A síndrome do olho seco caracteriza-se pelo ressecamento da superfície ocular causado pela produção lacrimal inadequada.

Sintomas

Além de possuir papel fundamental na lubrificação ocular, a lágrima também é responsável pela nutrição e proteção de estruturas oculares, como córnea, pálpebra e conjuntiva. Qualquer tipo de alteração na produção lacrimal pode provocar o surgimento de diversos sintomas como:

  • Coceira;
  • Irritação;
  • Ardor;
  • Olhos vermelhos;
  • Visão turva;
  • Fotofobia;
  • Sensação de corpo estranho ou areia nos olhos;
  • Desconforto ao realizar as tarefas do dia-a-dia.

 

Fatores de Risco

  • Idade avançada
  • Sexo feminino
  • Fatores hormonais
  • Uso de lentes de contato
  • Falta de vitamina A e ómega 3
  • Alterações nas glândulas de meibomius, presentes nas pálpebras;
  • Doenças do tecido conjuntivo e autoimunes (Lúpus, artrite reumatóide e etc..)
  • Fatores ambientais (clima seco, poluição, ar-condicionado etc…)

 

Diagnóstico

O método mais utilizado para o diagnóstico da doença é o teste de Shirmer. Mas a doença também pode ser detectada através de exames como o teste de rosa bengala, biomicrospia e tempo de rotura do filme lacrimal (BUT).

 

Tratamentos

A síndrome do olho seco não tem cura. Seu tratamento, geralmente, é realizado através do uso de lágrimas artificiais. Atenção! Lágrimas artificiais também são medicamentos e devem ser utilizadas somente com a prescrição do oftalmologista.